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Campinas via Wikpédia
Campinas é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo, Região Sudeste do país. Pertence à microrregião emesorregião homônimas, distante 99 km a noroeste de São Paulo, capital estadual.
Ocupa uma área de 794,433 km², sendo que 238,323 km² estão em perímetro urbano e os 556,11 km² restantes constituem a zona rural.[12] Em 2015, sua população foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 1 164 098 habitantes,[9] sendo o terceiro município mais populoso de São Paulo (ficando atrás de Guarulhos e da capital) e o décimo quarto de todo o país.
Aparece em quinto lugar entre 100 municípios analisados pelo Índice das Melhores e Maiores Cidades Brasileiras, o BCI100, elaborado pela Delta Economics & Finance com base nos dados do Censo 2010 do IBGE e do Ideb.[13] [14]
Campinas foi fundada em 14 de julho de 1774. Entre o final do século XVIII e o começo do século XX, a cidade teve o café e a cana-de-açúcar como importantes atividades econômicas.
Porém, desde a década de 1930, a indústria e o comércio são as principais fontes de renda, sendo considerada um polo industrial regional. Atualmente, é formada por seis distritos, além da sede, sendo, ainda, subdividida em 14 administrações regionais, cinco regiões e vários bairros.[15]
Décima cidade mais rica do Brasil, hoje é responsável por pelo menos 15% de toda a produção científica nacional, sendo o terceiro maior polo de pesquisa e desenvolvimento brasileiro.[16] Tem também diversos atrativos turísticos, com valor histórico, cultural ou científico, como museus, parques e teatros.
A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, fundada em 1974, é considerada uma das principais do país.[17]
A Região Metropolitana de Campinas, formada por vinte municípios paulistas, possui uma população de mais de três milhões de habitantes, formando a décima maior área metropolitana do Brasil[18] e, junto com a Grande São Paulo e aBaixada Santista, integra o chamado Complexo Metropolitano Expandido, a primeira macrometrópole do hemisfério sul, que ultrapassa trinta milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população total do estado de São Paulo.[19]
A cidade não tem os mesmos nomes de rua de antigamente, uma mudaram e mantiveram sua história interessante
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Povoamento
Casa Grande e Tulha, conjunto arquitetônico de valor histórico, construído entre as décadas de 1790 e 1830. Está entre as primeiras edificações de Campinas.
As áreas que hoje constituem o estado de São Paulo já eram habitadas pelo homem desde aproximadamente 12000 a.C.[21] Até a primeira metade do século XVIII,
Campinas não passava de uma área ampla constituída por largas faixas de campos naturais, as quais eram designadas simplesmente por campinas, com áreas de mata atlântica fechadas ao redor, em especial nas regiões montanhosas. Naquela época, surgiu um bairro rural na Vila de Jundiaí (hoje Jundiaí) chamado "Mato Grosso", próximo a uma trilha feita por Bandeirantes do "Planalto de Piratininga" (a região da atual cidade de São Paulo) entre 1721 e 1730. Era a "Trilha dos Goiases", desbravadas por Bandeirantes e que seguia em direção às então recém-descobertas "Minas dos Goiases", no atual Estado de Goiás.[22] [23] Assim o Bandeirante Fernão de Camargo promoveu a noroeste da Vila de São Paulo a instalação de um ponto de parada de tropeiros (chamado "Campinas do Mato Grosso" por ter sido erguido num desses campos naturais cercados por mata cerrada) era usualmente feita pelos Bandeirantes, que com isso permitiam ou facilitavam futuro reabastecimento de suas empreitadas desbravadoras, e por isso ao longo do tempo impulsionou comércio e atraiu moradores para o local.[24]
Por volta do ano de 1772, os moradores daquela região reivindicavam a construção de uma capela, já que a igreja mais próxima do povoado situava-se em Jundiaí.
A permissão foi concedida um ano mais tarde, demarcando-se, no dia 22 de setembro daquele ano, o local que seria destinado à construção da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, cujo nome foi recebido em homenagem à padroeira, escolhida por votação.[20] A dificuldade das obras daquele tempo fez com que fosse construída uma capela provisória, em 1774.[20] No dia 27 de maio desse ano, foi assinado um ato que dava aFrancisco Barreto Leme do Prado o título de "fundador, administrador e diretor" do núcleo urbano a ser fundado.
Em outro ato feito no mesmo dia, foi definida a medida das ruas e quadras, assim como a posição das casas, sendo esse o primeiro "plano urbanístico" recebido por Campinas. Poucas semanas depois, em 14 de julho de 1774, frei Antônio de Pádua, primeiro vigário da paróquia, rezou a missa que inaugurava a capela provisória coberta de palha e feita às pressas.
A partir daí, instalou-se definitivamente a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso e fundou-se a povoação.[20] [24] Em 14 de dezembro de 1797 Campinas foi emancipada[25] de Jundiaí, através de sua elevação à condição de vila, com o nome de Vila de São Carlos.[26]
Geografia
Imagem de satélite da Região Metropolitana de CampinasVista da Região Central a partir
do mirante da Torre do Castelo, na Região Norte.
A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de
795,697 km², sendo que 238,3230 km² constituem azona urbana e os 557,334 km²
restantes constituem a zona rural.[12] Situa-se a 22º54′21” de latitude sul e 47º03′39” de
longitude oeste e está a uma distância de 96 quilômetros a noroeste da capital paulista.
Seus municípios limítrofes são Paulínia, Jaguariúna e Pedreira, a norte; Morungaba,
Itatiba e Valinhos, a leste; Itupeva, Indaiatuba e Monte Mor, a sul; e Hortolândia e Sumaré,
a oeste.[29]
Relevo e hidrografia
O ponto mais alto de Campinas está próximo ao Observatório Municipal Jean Nicolini
,[30] localizado na Serra das Cabras, no distrito deJoaquim Egídio, na Região Leste, a
uma altitude de 1 033 metros.[31] Dentro do perímetro urbano, entretanto, a região mais
alta está noJardim São Gabriel, na Região Sul, a 780 metros de altitude. As menores
altitudes se verificam em lados opostos da cidade: 573m[32]próximo ao Rio das Pedras
no distrito de Barão Geraldo, Região Norte e 568 m[33] na região do Ouro Verde (Região
Sudoeste), próximo ao Rio Capivari. Geomorfologicamente, a cidade de Campinas locali-
za-se em uma área de transição entre a Depressão Periférica Paulista, que é mais notada a oeste do município, e o Planalto Ocidental, mais perceptível a leste.[34] [35]
Campinas está localizado junto a duas bacias hidrográficas: a do rio Piracicaba, que abrange o Rio Atibaia e os ribeirões Anhumas eQuilombo, ocupa as Regiões Norte, Central e Leste da cidade, estendendo-se por uma área de 12 531 km², abrangendo o sudeste do estado de São Paulo e extremo sul de Minas Gerais[36] e a do Capivari, que abrange o Ribeirão Piçarrão, ocupando as regiões Noroeste, Sudoeste e Sul da cidade, estendendo-se por uma área de 1 611 km²[37] , abrangendo cidades das regiões de Jundiaí, Campinas e Capivari. Dentre os rios que cortam o município de Campinas, os principais são o Capivari, o Jaguari, o Capivari-Mirim e o Atibaia, sendo que este último citado é de especial relevância para o abastecimento de água do município, já que grande parte da captação é feita em sua bacia.[38] Em 2001 estimava-se que 90% do esgoto doméstico urbano era lançado nele sem tratamento e que 20% do esgoto industrial gerado na região também seja lançado no Atibaia ainda não tratado. A cada dez casas de Campinas, em nove seus moradores usavam a água que era retirada do Atibaia.[39] Apesar de possuir com um nível satisfatório de rios e córregos, a cidade enfrenta diversos problemas em relação à sua disponibilidade hídrica, tanto pela sua contaminação quanto pela sua escassez em determinadas épocas do ano. Campinas recebe, anualmente, cerca de 1,1 bilhão de metros cúbicos de chuvas, que escoam para os rios e córregos e que infiltram no solo, reabastecendo o lençol freático.[38]
Clima
O clima de Campinas é tropical de altitude (tipo Cwa segundo Köppen),[40] com diminuição de chuvas no inverno e temperatura média anual de 20,7 °C, tendo invernos secos e amenos e verões chuvosos com temperaturas moderadamente altas. O mês mais quente, fevereiro, possui temperatura média de 23,4 °C, e o mais frio, julho, de 17,2 °C. Outono e primavera são estações de transição.[41] Oíndice pluviométrico médio é de aproximadamente 1 350 milímetros (mm) anuais, concentrados entre outubro e março, sendo janeiro o mês de maior precipitação (226 mm).[42] As precipitações ocorrem principalmente sob a forma de chuva e, às vezes de granizo, podendo serem de forte intensidade e ainda acompanhadas de raios e trovoadas.[43] A umidade do ar é relativamente alta, com médias mensais entre 60% e 80%, sendo a média anual de 71%,[44] podendo ficar abaixo dos 30%, principalmente à tarde, durante o inverno,[45] [46] o que contribui para o aumento de focos de queimadas em morros e matagais, principalmente na zona rural, bem como para o desmatamentoe o lançamento de poluentes na atmosfera, prejudicando ainda a qualidade do ar.[47]
Conforme os registros do Instituto Agronômico de Campinas, o ano com menor precipitação foi 1944, com 836,5 mm. Outros anos com precipitações abaixo de 1 000 mm foram 1924, 1978, 1921 e 1968, enquanto o ano com maior precipitação foi 1983, com 2 112 mm, em função de uma intensa atividade do fenômeno meteorológico El Niño.[48] Entre 1890 e 2004 houve 41 registros de geadas, sendo que um dos mais recentes foi em 18 de julho de 2000, quando a temperatura mínima chegou aos 2,2 °C.[49] Ocasionalmente também ocorrem episódios de forte ventania, com rajadas superiores a 100 km/h,[50] e houve registros de formação de tornadosno município dias 4 de maio de 2001[51] e 9 de março de 2008.[52]
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1967 (até 31 e agosto) e 1971 a 1981 (até 31 de março) a menor temperatura registrada em Campinas foi de 0,6 °C em 21 de agosto de 1965 e 18 de julho de 1975,[53] e maior atingiu 37,7 °C em 21 de setembro de 1961.[54] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 106,1 mm em 22 de outubro de 1963.[55] O menor índice de umidade relativa do ar foi de 15%, em 9 de setembro de 1963.[56]
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Política
Palácio dos Jequitibás, prefeitura de Campinas
De acordo com a Constituição de 1988, Campinas está localizada em uma república federativa presidencialista. Foi inspirada no modeloestadunidense, no entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição romano-germânica do Direito positivo.[87] A administração municipal se dá pelo poder executivo e pelo poder legislativo.[88]
Antes de 1930, os municípios eram dirigidos pelos presidentes das câmaras municipais, também chamados de agentes executivos ou intendentes. Somente após a Revolução de 1930 é que foram separados os poderes municipais em executivo e legislativo.[89] O primeiro intendente que Campinas teve foi Antônio Álvares Lobo, que ficou no cargo entre 1892 e 1894, e o primeiro prefeito foi Orosimbo Maia.[90] Até 2015, Campinas teve 58 mandatos no cargo de prefeito. O eleito nas eleições municipais no Brasil em 2012 para ocupar o cargo de 2013 a 2016 foi Jonas Donizette, do PSB. Foi eleito em 2º turno, com 315 488 votos (57,69% dos votos válidos).
No mandato anterior (2009-2012), o então prefeito Hélio de Oliveira Santos, em seu segundo mandato, foi cassado em 2011, juntamente com seu vice Demétrio Vilagra, por suspeitas de corrupção, assumindo, então, o cargo de prefeito, Pedro Serafim Júnior.[91] após eleições indiretas realizadas pela Câmara dos Vereadores.
A Câmara Municipal de Campinaslocaliza-se no bairro Ponte PretaEntrada do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região.
O Poder legislativo da cidade de Campinas é constituído pela câmara municipal, composta por 33 vereadores eleitos para mandatos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 daConstituição[92] ) e está composta da seguinte forma:[93] oito cadeiras do Partido Democrático Trabalhista; três cadeiras do Democratas; três do Partido da Social Democracia Brasileira; três do Partido Popular Socialista; três do Partido dos Trabalhadores; três do Partido Socialista Brasileiro; duas do Partido do Movimento Democrático Brasileiro; duas do Partido Trabalhista Brasileiro; duas do Partido Verde; uma do Partido Progressista; uma do Partido Social Cristão; uma do Partido Comunista do Brasil; e uma do Partido da Mobilização Nacional.[93]
O município de Campinas é regido por lei orgânica[94] e é ainda a sede de uma Comarca.[95] Até 2005, o Poder Judiciário estadual localizava-se no Centro, num prédio antigo, o Palácio da Justiça, mas mais conhecido como "Fórum", que já não tinha mais espaço para o crescimento da demanda, sendo substituído naquele ano pela Cidade Judiciária de Campinas, localizada no bairro Jardim Santana, Região Leste, um complexo que desde a inauguração já foi ampliado algumas vezes.[96]
Em 2010, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral do estado de São Paulo, Campinas se dividia em sete zonas eleitorais (33ª, 274ª, 275ª, 378ª, 379ª, 380ª e 423ª), sendo que contava com 761 338 eleitores.[97] Desde 1986,[98] Campinas é sede do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), criado como desmembramento do TRT da 2ª Região, sediado na capital paulista, com jurisdição sobre todos os municípios do estado de São Paulo (com exceção de Ibiúna e Juquitiba) fora da Região Metropolitana de São Paulo e daRegião Metropolitana da Baixada Santista, com exceção de Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.[99]