E os Distritos ?
- Isac Passos
- 23 de fev. de 2016
- 3 min de leitura

Qualquer cidade que tem distrito no país, deveria ser este uma sub prefeitura com toda infra estrutura para atender aquela determinada região e sua população local.
Campinas não usa este princípio nas regiões do Ouro Verde e Campo Grande,, e comtemplados na votação realizada. Jonas Doni - zeti simplismente vem atrasando a criação de ambos distritos e ao invés do uso de área pública para construir, vem alugando e reformando locais de terceiros. Enquanto isto, ambas as regiões que deveriam já ter cronograma de obras e melhorias nas demandas dos bairros atingidos, são seve- ramentes prejudicados com isto. Existe áreas públicas e grandes terrenos de domínio público que se usados a estes Distritos, poderiam ser ampliados ao longo do tempo.
Num país de primeiro mundo, o distrito nada mais é que uma sub prefeitura com autonomia e maquinários para aquele local, além do controle de praças, bosques e jardins...cuidando dos Postos de Saúde, hospitais, escolas e creches que existem na região. Em sua maioria, tem verbas destinadas pela cidade para que a demanda seja feita e ocorra dentro dos recursos financeiros captados pelos impostos e tributos recebidos dos contribuintes.
Ser Distrito ou sub prefeitura pouco importa se a gestão for administrativa e não política, que dependendo do modelo adotado, será mais um cabide de emprego ao eleitorado direto via militância e uso da máquina pública para interesses próprios ou do prefeito.
No caso de gestão administrativa e voltada aos problemas locais da região, deste que com uma política voltada ao interesse local e reconstrução dos parametros oferecidos pelo seu gestor maior, neste caso, o prefeito, é possível que se exija metas, venha a ser informatizado e que o secretario tenha sempre as mãos, o informe diário que ocorre naquele bairro ou distrito.
Uma região como a do Campo Grande e Ouro Verde, precisam de autonomia e ferramentas que sejam utilizadas nas questões locais, ou ficaria engessado a outros orgãos para captar funcionários ou secretarias que possam agendar uma determinada data a um serviço que poderia ser imediato. Cada distrito com autonomia, pode por exemplo, criar um cronograma de reforma nas escolas, creches e hospital que constitue sua representatividade, e com isto, alocar funcionários para execução total ou parciais.
Hoje o serviço é burrocrático, depende do DPJ / Departamento de Parques e Jardins por exemplo, para uma simples poda de árvores, ou uma simples limpeza nas praças onde aguardará a demanda de funcionários de outros locais para atender o pedido. Se a prefeitura se adequar e usar os funcionários de cada setor, é possível alocar os que estão sobrando e repas- sando aos que faltam para sua estrutura...e isto sem que prejudique um setor ou amplie a máquina pública. O Secretário de finanças da cidade, saberá o destino da verba orçamentária a cada local, e o distrito deverá usar a verba conforme a porcentagem aplicada para cada área.
É como ter 15% para a saúde, 3% limpeza pública e assim por diante...todos ganham e ganha o cidadão de cada região. Os casos de maiores recursos passarão pela prefeitura que deverá destinar direto a obra via concorrência e dital.
Com uma administração enxuta e saudável, a Câmara e seus vereadores, devem acompanhar a aplicação do dinheiro destinado, a demanda atingida e cobrar do prefeito, as irregularidades como fiscais do povo. Com estes mesmos dados atualizados, Câmara e municipes saberão os encaminhamentos solicitados, o prazo da obra, os custos, numero de funcionário em cada setor e ampliar seu poder participativo de maneira democrática e sigestiva.
Em vídeos do site, mostramos alternativas que outras cidades e países adotaram para melhorar sua qualidade de vida e soluções
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